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    A destruição de recursos naturais: o caso da castanha-do-pará no sudeste paraense.

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    A dimensão história do processo de destruição dos estoques de castanheiras. A dimensão do sistema extrativo. O desmatamento das áreas de castanhais no sudeste paraense e a queda na extração. As exportações de castanha-do-pará. Rentabilidade do extrativismo da castanha-do-pará versus atividades agrícolas.bitstream/item/61980/1/Oriental-Doc32.pd

    Castanha-da-Amazônia: Bertholletia excelsa.

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    NOMES VULGARES POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO: no Acre, castanha-do-brasil e castanheira; no Amapá, castanha-do-pará; no Amazonas, castanha-do-brasil e castanha-do-pará; na Bahia, castanha-do-brasil, castanha-do-pará e castanha-mansa; em Mato Grosso, castanheira; no Pará, castanha, castanha-do-brasil, castanha-do-pará e castanheira; e em Roraima, castanheira-do-brasil. NOTA: em maio de 1992, durante a Terceira Convenção Mundial de Frutos Secos, promovida em Manaus, AM, com a participação de mais de 300 empresários, convencionou-se chamar Bertholletia excelsa de castanha-da-amazônia, em substituição ao nome castanha-do-pará. NOMES VULGARES NO EXTERIOR: na Bolívia, almendra del beni e tapa; na Colômbia, nueces de marañón; no Peru, castaño de madre de dios; no Suriname, kokeleko, e na Venezuela, matamatá de altura e turury. NOTA: o primeiro registro em literatura, da castanha-do-pará, data de 1596. Esse registro foi feito em carta de Juan Alvarez Maldonado, na região de Madre de Dios, no Peru, que denominou Bertholletia excelsa de "Amêndoa dos Andes" (ROSENGARTEN, 1984). NOME COMERCIAL: brazil nut (em inglês); e noix-du- brésil (em francês)

    Comercialização da castanha-do-pará (Bertholettia excelsa) nas feiras livres e nas ruas de Belém-PA.

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    O presente estudo teve como objetivo analisar a dinâmica da comercialização da castanha-do-pará (Bertholettia excelsa) nas feiras livres e nas ruas de Belém-Pará, bem como verificar os retornos econômicos oferecidos aos vendedores que comercializam esse produto. A castanha-do-pará é um dos principais produtos extrativos da região, a qual desempenha importante papel socioeconômico, por ser geradora de renda a milhares de famílias, no campo ou na cidade. Foram aplicados 30 questionários com perguntas semiestruturadas para traçar o perfil socioeconômico desses vendedores de castanha. Os resultados evidenciaram que 76,7% dos entrevistados são provenientes do interior do estado e tem baixa escolaridade (média de 5,63 anos de estudo). Em geral, começaram a trabalhar nessa atividade por necessidade e quase a totalidade dos vendedores afirma que gosta de trabalhar na atividade. Quanto à comercialização, o valor médio de compra foi de 3,17 por quilo, enquanto que o valor de venda da castanha beneficiada (sem casca) ficou em média R28,00oquilo.Emrelac\ca~oaosretornosecono^micosconstataseaimporta^nciadaatividadeparaessesagentes,considerandoquepara97 28,00 o quilo. Em relação aos retornos econômicos constata-se a importância da atividade para esses agentes, considerando que para 97% dos entrevistados é a única fonte de renda. A renda média mensal (R 1.314,82) obtida com a venda da castanha, de quase duas vezes superior ao salário mínimo em 2013, reflete o quanto essa atividade é importante para a reprodução familiar

    Comercialização da castanha-do-brasil nas ruas e feiras livres de Belém (Pará), Brasil.

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    Este trabalho teve como objetivo analisar as condições de venda da castanha-do-brasil ou também popularmente conhecida como castanha-do-pará nas ruas e feiras livres de Belém. A castanha é um dos principais produtos extrativos da região Amazônica, a qual desempenha importante papel socioeconômico, por ser geradora de renda a milhares de famílias, no campo ou na cidade. No âmbito da cidade, o trabalho demonstra a dinâmica da comercialização e os retornos econômicos que esta castanha está oferecendo tanto aos vendedores de rua quanto aos feirantes do município de Belém, Pará. Para tanto, aplicou-se 30 questionários com perguntas semiestruturadas para traçar o perfil destes vendedores em nível socioeconômico. Os principais resultados mostraram que a maior parte (76,7%) dos entrevistados migraram do interior para a cidade com perspectivas de melhora de vida, porém, sem as qualificações necessárias, indicada pela baixa escolaridade (média de 5,63 anos de estudo), refugiaram-se em trabalhos informais como a venda de diversos produtos, incluindo a castanha, em feiras e ruas. Sobre a comercialização do produto, o valor médio de compra foi de R3,17/quilo,enquantoqueovalordevendadacastanhabeneficiada(semcasca)ficouemmeˊdiaR 3,17/quilo, enquanto que o valor de venda da castanha beneficiada (sem casca) ficou em média R 28,00/quilo, o que influenciou na renda média obtida com a venda do produto (R1.314,82/me^s)quefoiquaseduasvezessuperioraosalaˊriomıˊnimobrasileirovigente(R 1.314,82/mês) que foi quase duas vezes superior ao salário mínimo brasileiro vigente (R 670,00), demonstrando, portanto, que a venda de castanha é importante para a reprodução familiar destes vendedores

    Fontes de contaminação microbiana da castanha-do-pará

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    A amêndoa da castanha-do-pará ou castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) é excelente fonte de nutrientes, em especial proteínas e selênio, destacando-se como produto nobre de exportação. As exigências sanitárias do comércio internacional tem imposto prejuízos econômicos aos extrativistas, produtores e atravessadores do produto. Com especial ênfase, por seus efeitos cancerígenos, a aflatoxina, toxina produzida principalmente por Aspergiillus flavus, tem sido nestes últimos anos, investigada com intensidade nas amêndoas da castanha-do-pará e, a detecção desta toxina, tem restringido a exportação deste produto. No entanto, vários procedimentos vêm sendo aplicados no controle da contaminação fúngica dos seus produtos. No bojo dos trabalhos conduzidos para avaliar a contaminação microbiana, detectou-se, também, bactérias de diferentes famílias, permitindo identificar as fontes de contaminação por estes microorganismos e interações que possam ter algum significado biológico até então desconhecidos, tal como o papel dos metabólitos bacterianos no controle sobre os fungos aflatoxigênicos

    Coeficientes técnicos, custo e rentabilidade para a coleta de castanha-do-brasil no Estado do Acre: sistema de produção melhorado.

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    A castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl., Lechytidaceae) é uma das árvores símbolo da Amazônia devido a sua importância social, ecológica e econômica para a região. Milhares de famílias de extrativistas e produtores rurais utilizam a semente da castanheira, popularmente conhecida como castanha-do-pará ou castanha-do-brasil e mais recentemente castanha-da-amazônia, como fonte de renda. O sistema tradicional de coleta da castanha-do-brasil não considera a qualidade do produto comercializado, especialmente com relação às condições sanitárias (contaminação por aflatoxinas e coliformes fecais), o que muitas vezes ocasiona a impugnação pelo mercado comprador. Os grandes entraves para a cadeia produtiva da castanha-do-brasil têm sido o transporte e armazenamento, que até o início da década de 2000 não tiveram grandes avanços, apesar desse produto nunca ter deixado de ser importante para a Amazônia. Por causa das condições sanitárias da castanha-do-brasil, estudos têm sido realizados na Embrapa Acre no sentido de verificar quais as etapas mais críticas para a contaminação das amêndoas de castanha e como o sistema de coleta deve ser modificado para evitar tais contaminações. As modificações sugeridas deram origem ao sistema de produção melhorado o qual traz inovações, especialmente quanto à seleção, secagem e armazenamento, que alteram o custo de produção da castanha-do-brasil. Neste sentido, o presente trabalho foi realizado para avaliar o custo e rentabilidade desse sistema extrativo proposto dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, Brasiléia, AC, onde foi desenvolvido um experimento piloto para a implantação de boas práticas na produção de castanha-do-brasil.bitstream/CPAF-AC-2010/21173/1/comunicado168.pd

    Produção e mercado dos produtos florestais não-madeireiros: o caso da castanha-do-pará (Bertholletia excelsa H.B.K.).

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    Produtos Florestais Não-Madeireiros (PFNMs) são aqueles de origem vegetal, na região Norte do Brasil a castanha-do-pará (Bertholletia excelsa H.B.K) merece destaque, uma vez que é fonte de renda para inúmeras comunidades na Amazônia, além de um dos principais PFNMs exportados pelos estados dessa região. Entretanto o extrativismo da castanha-do-pará enfrenta desafios como as questões ambientais, crescimento da fronteira agropecuária e das cidades, questões climáticas, além de um modelo de extração que emprega baixo nível tecnológico e demanda grande quantidade de mão-de-obra. Este estudo tem como objetivo analisar a produção de castanha-do-pará quanto ao comportamento da quantidade produzida (1968-2020) e preço para o período de 1990-2020 e de exportações e importações, para o período de 1997-2021 e aspectos ligados ao consumo da castanha, para que seja possível compreender o mercado e a produção deste importante PFNM para a Amazônia. Observou-se que a produção de castanha oscila entre picos de queda e crescimento, decorrente de variáveis climáticas e alternância de safra, resultando reflexos no nível de preços. As exportações brasileiras concentram para Estados Unidos, Austrália e países europeus. Com relação as importações esta ocorreu, especialmente, da Bolívia a atual líder de mercado, mesmo estando entre os três produtores mundiais. Concluiu-se que embora questões de produção e mercado costumam ser associados exclusivamente a questões de ordem econômica observa-se que a castanha-do-pará está associado com a expansão da fronteira agrícola e uma possível ligação com as questões climáticas

    Estrutura populacional de espécies de interesse florestal não-madeireiro no Sudeste do Pará, Brasil.

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    O trabalho descreve a estrutura populacional de cinco espécies com potencial para a exploração sustentável de produtos florestais não-madeireiros na região Sudeste do estado do Pará, Brasil. As espécies, naturalmente comuns na região foram: castanha-do-pará ( Bertholletia excelsa Bonpl. - Lecythidaceae), andiroba ( Carapa guianensis Aubl. - Meliaceae), copaíba ( Copaifera sp. - Fabaceae), uxi ( Endopleura uchi [Huber] Cuatrec. - Humiriaceae) e cupuaçu ( Theobroma grandiflorum [Willd. ex Spreng.] K. Schum. - Sterculiaceae). As cinco espécies foram estudadas em 17 parcelas de um hectare (20m x 500m) num assentamento agroextrativista no município de Nova Ipixuna. No inventário foram encontrados 1.512 indivíduos em 109 morfoespécies com DAP?25cm onde se calculou a densidade, área basal e o volume estimado. Castanha-do-pará, andiroba e cupuaçu mostraram altas densidades (2,53±1,37; 2,76±2,17 e 2,12±1,90 indivíduos/ha ± um desvio padrão, respectivamente) o que sugere seu manejo para a exploração sustentável de produtos florestais não-madeireiros. Uxi e copaíba apresentaram baixas densidades (0,41±1,06 e 0,29±0,59 indivíduos/ha, respectivamente), o que não permite sugerir uma forma de manejo economicamente viável. Quanto à distribuição diamétrica, apenas andiroba apresentou uma distribuição em forma de J-reverso

    Castanha-da-praia: Pachira glabra.

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    NOMES VULGARES POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO: na Bahia, castanha-do-pará-branca; em Mato Grosso do Sul, e no Estado de São Paulo, castanha-do-maranhão e embiruçu-da-casca-lisa. NOTA: nos seguintes nomes vulgares, não foi encontrada a devida correspondência com as Unidades da Federação: amendoim-de-árvore, cacau-do-maranhão, cacau-selvagem, castanha e mamorana

    A Infância “Quebrada” em Castanha do Pará

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    O estudo parte da análise sobre a narrativa gráfica Castanha do Pará (2018) de autoria de Gidalti Moura Jr. Inspirada no conto Adolescendo Solar, de Luizan Pinheiro, Castanha do Pará narra a vida do menino em condição de rua apelidado como Castanha, que assim como Casqueta, personagem do conto inspiração, sobrevive no complexo do Ver-o-Peso, na cidade de Belém do Pará. Dito isto, objetiva-se investigar, a partir dos pressupostos metodológicos da literatura comparada, a representação da infância no personagem Castanha, marcada pela marginalidade e exclusão, vivenciada em contextos opressores e violentos, como a repressão do padrasto dentro de casa e as várias situações nas ruas. A obra tem por narradora a vizinha da família, que conta de um ponto de vista atravessado por princípios morais uma versão sobre a vida de Castanha, comparando-o constantemente com o seu filho, que imagina ser modelo para o menino-urubu. Desse modo, a graphic novel expõe uma infância na Amazônia paraense que vive em condição de rua no meio urbano, marcada por uma ruptura dos preceitos modernos que instituem modelos para essa fase da vida, estabelecido em marcos legais como a Constituição Brasileira de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, Declaração dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, isto é, privada de direitos básicos, estigmatizada e marginalizada socialmente. Em suma, uma infância “quebrada”
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